e é no ventre da loba
que encontro pouso (e pulso)
pro analfabeto
pássaro
de meus sentidos

e é na lava que varre o vale
na virilha de nascente âmago
que tateia a formiga de fogo
na fúria da rosa
num feixe de luzes
e de cristais

e é na volta invisível
no retorno que reverbera
no intangível da falta
que a flora e a névoa se comungam
e a saudade: néctar..